sábado, 16 de fevereiro de 2013

Linhaça, o comércio tradicional e a Gestão


Linhaça, o comércio tradicional e a Gestão

“Um bom começo é a metade” .Aristóteles






Keywords: Linhaça, Vila Real de Santo António, Vendas, Gestão, Comércio Tradicional, Serviço

Tenho lido umas “coisas” sobre a linhaça. Uso de vez em quando, mas dizem que a mesma, moída na altura, resulta melhor. Perante este eventual problema, a necessidade de ter linhaça moída, lanço-me à busca de uma solução.
Evito ir às lojas low-cost internacionais e, visto andar por Vila Real de Santo António, procuro um moinho no comércio tradicional local. Vejo numa casa, noutra e não encontro o que quero.

Entre por fim numa e pergunto por moinhos. Apresentam-me um. Acho um pouco elevado o preço para um enjandralho que mói apenas sementes. Peço por outro mais barato e a senhora que me atende pergunta-me: Para que quer o moinho? (perante um cliente renitente, ela tenta saber para que ele quer o moinho).
Linhaça
- Quero moer sementes de linhaça.

O que eu fui dizer. Explicou-me tudo. Que usava o modelo que me mostrou; que dá linhaça que dá ao filho; que ele tem um problema de saúde. Que faz isto; que faz aquilo, etc, etc, etc. Lá fomos trocando informação. A conversa, agradável, durou uns 5 minutos. Na verdade, fiquei a saber bastante das rotinas da casa daquela família. 

Mas encontrei aqui a utilização de uma receita básica de gestão e vendas:
·         Um cliente chega com um problema
·         É-lhe apresentada uma proposta
·         Ele não a quer aceitar
·         Estabelece-se diálogo
·         Percebe-se o problema
·         Transmite-se informação e testemunhos que ajudam a justificar a proposta
·         Cliente compra (ou não)

Eu comprei!
É o que se consegue no comércio tradicional, com profissionais competentes e atentos. Não era precisamente o caso; a senhora não devia ter sido treinada, mas interessou-se pelo meu problema. Também gostava de falar, eu percebi isso, e a loja estava vazia. Mas ela preocupou-se…agiu.

Quando penso em muitos restaurantes, em que os empregados têm o Cliente à sua mercê, e não comunicam ou pouco falam e nada se interessam pelos Clientes. Quando, por exemplo, pedimos sugestões e dizem-nos: Ah, não sei o que os senhores gostam.
O que resgato daqui é que continua a haver espaço para o comércio tradicional, onde o Cliente e o Lojista dialogam. Onde se estabelece mais que um relacionamento meramente comercial ou de mudo para mudo.

O moinho ainda funciona e ganhei uma história.


João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
joaodavespa@hotmail.com; Skype: joaomarques64
Http://www.linkedin.com/in/joaopmarques;
http://jpmarques.blogspot.com
@joaodavespa

 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Conversa de Joões


Conversa de Joões  - eu e outro

 
João, sabes que aprecio os teus comentários.

Sim João , sei disso. Eu também em relação aos teus.

Falo do PPT.

Sim, calculo que sim

Acho que algumas das considerações não se aplicam aqui, pelo menos para já.

Sim João. Compreendo o teu ponto de vista.

Ainda bem que de vez em quando não estamos de acordo. Quer dizer que ambos estamos a pensar no projecto e não nos acomodamos.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

BAIXAMAR - Santa Luzia

BAIXAMAR

Há restaurantes em que voltamos porque a comida é boa. Há outros em que também apreciamos o serviço. E há uns quantos em que, para além de tudo o que eu disse atrás, sentimo-nos em casa. É assim que me sinto no BAIXAMAR, em Santa Luzia. O Pedro Duarte, um dos donos do restaurante, faz-me sentir assim. A mim e, pelo que percebo, a todos os que vão lá.

Quando sei que vou ao BAIXAMAR,  começo logo a pensar na sopa de peixe (entenda-se salivar). Uma das melhores que já comi. Depois começo a ficar dividido entre  o Polvo à Algarvia, o Arroz de Polvo e o Polvo de Coentrada. Apetece-me os três.

É arranjar três amigos, ir lá, e pedi-los. Como já se fez.
Digo isto porque, muito recentemente, num restaurante, mais que razoável, em Vila Real de Santo António,  os empregados parece que querem cobrar tudo o que colocam na mesa, falo do pão, e dizem-nos que devemos saber esta regra. Saber e decorar as regras do estabelecimento.  Porra para eles.