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segunda-feira, 13 de abril de 2020

Uma lenda sobre a criação do queijo


Cavaleiro árabe

O queijo existe há pelo menos seis mil anos e sua origem é uma incógnita. Conta à lenda que o primeiro queijo teria sido obtido acidentalmente por um mercador árabe que, ao sair para cavalgar por uma região montanhosa, sobre o sol escaldante, levou uma bolsa cheia de leite de cabra para matar a sede.

Depois de um dia inteiro de galopes, o árabe, com sede, pegou seu cantil e deparou-se com uma grande surpresa, o leite havia se separado em duas partes: um líquido fino e esbranquiçado, o soro, e uma porção sólida, o queijo.

A transformação se deu em razão do calor do sol, ao galope do cavalo e ao material do cantil, uma bolsa feita de estômago de carneiro que ainda continha o coalho, substância que coagula o leite. O processo de fabricação do queijo até hoje segue o mesmo princípio, é feito por meio da coagulação do leite pela ação do composto enzimático extraído de um dos estômagos dos bovinos. Assim o queijo foi descoberto.

Ao deixar o leite em um recipiente, observou-se que ele se dividia em duas partes, uma sólida – a coalhada - e uma líquida – o soro. Escorrendo esse último, obtinha-se a matéria-prima que é usada até hoje na fabricação de qualquer tipo de queijo.




Fonte:https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/veterinaria/a-origem-do-queijo/28512

sábado, 29 de setembro de 2018

Para criar empatia com a sua audiência, conte histórias


Para criar empatia com a sua audiência, conte histórias
“É muito mais difícil medir o não desempenho do que o desempenho.”, Harold Geneen

Todos nós temos histórias pessoais. Todos os que dão palestras, aulas, interagem com público ouvinte, vão tendo peripécias.

O facto de um palestrante contar uma história ou dividir uma anedota faz dele mais um de todos. Fá-lo chegar “à terra”. É uma oportunidade de ouro para se conectar com o seu público (e não mostrar falta de profissionalismo).  As histórias que revelam as angústias ou contam as lutas havidas para chegar a um determinado objectivo, costumam ser inspiradoras.

Para construir histórias inspiradoras pense na sua vida e na dos que o rodeiam. Pense nos substantivos que o rodeiam.  Falo de pessoas, lugares, acontecimentos, experiências…

O trabalho de elaborar histórias ou registar piadas pode ser uma das suas pré-tarefas para as suas palestras ou apresentações. Catalogue-as por público, humor, moral ou imoral…e use-as nas suas palestras, reuniões…quando lhe for pedido que exponha um tema…e divida-a com o seu público.

Uma boa história ou anedota é mais um meio do seu público se lembrar de si, de o associar ao tema de que falou.

Divido estas duas com os leitores. Uma que nos é próxima, a Sopa da Pedra

A outra é apenas baseada no hábito. É uma história que ouvi sobre um homem muito forte. Ele passeava-se habitualmente com uma vaca às costas. Todos os seus conterrâneos o admiravam e perguntavam-se como ele era capaz de tal feito. Um deles, um dia, tomou coragem e perguntou-lhe..."como és capaz de pegar as vacas aos ombros?”
A resposta foi: "Pego-as desde que são bezerros".


JPM Consultores  -Juntos Podemos Mais
João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Personas e a utilidade de saber histórias e história

Personas e a utilidade de saber histórias e história  
A história do mundo é, essencialmente, história de idéias. - H. G. Wells
Há a ideia que o mundo digital 2.0, 3.0, 4.0….and so on é um admirável mundo novo , mas não é bem assim. Que Aldous Huxley me perdoe o abuso na utilização do título de um dos seus livros.
Fala-se agora nos follow ups  que a tecnologia permite que se façam. Sempre se fez. Com telefone, com face to face, com fax…enfim, sempre se fez. Os que tinham brio e que gostavam de acompanhar o Cliente, faziam-no.
Agora fala-se de Personas. Um copy past valente da wikipédia diz-nos:” Persona, no uso coloquial, é um papel social ou personagem vivido por um ator. É uma palavra italiana derivada do Latim para um tipo de máscara feita para ressoar com a voz do ator (per sonare significa "soar através de"), permitindo que fosse bem ouvida pelos espectadores, bem como para dar ao ator a aparência que o papel exigia.”

“A palavra latina derivada da palavra etrusca "phersu", com o mesmo significado, e seu significado no último período Romano alterado para indicar um "personagem" de uma performance teatral.” 

Isto das Personas, percebe-se, não é de agora. Tem o seu tempo, não? Mas temos também Personas no Design, na Comunicação e na Música. Não posso deixar de vos falar de David Bowie, no memorável alienígena Ziggy Stardust, uma Persona que eu ouvi muitas e repetidas vezes. Os que não conhecem, procurem….

Mas vamos então para os tempos de hoje, para o que pode ser uma Persona 2.0.

Personas são uma ferramenta extremamente valiosa para os marketers de hoje, independentemente do sector em que actuam.  Se não estiver  familiarizado com o termo, podemos dizer que Personas são representações de seu público-alvo , produzidas com base em pesquisas e entrevistas.

Personas são personagens fictícias criados para representar os diferentes tipos de usuários.  Personas são também  um método de segmentação de mercado a ser usada dentro de um determinado alvo demográfico, comportamento ou atitude.

As equipas de marketing e todos aqueles que cuidam e se preocupam activamente com os negócios, independentemente de serem sua propriedade ou não,  já, pelo menos mentalmente criaram as suas hipotéticas Personas. Estas Personas ajudam a direcionar melhor toda a sua produção de conteúdos (de marketing)  para os seus diferentes tipos de público.

Se não tiver este trabalho escrito, vá escrevendo sobre estas personagens, vá estudando-as, vá elaborando-as. Vá imaginando o que elas podem querer fazer, qual a imagem que querem passar, qual o objectivo que pretendem alcançar.

Esta análise vai melhorar o seu Smart Content.

Pense em criar Personas potenciais Clientes de um Casino. Imaginemos o Casino do Estoril. Eu criaria:

a)      Homens e mulheres que gostam de jogar, de todas as idades, das classes A, B e C.

b)      Homens e mulheres que visitam as salas de jogo para combater alguma da sua solidão.

c)       Homens e mulheres que visitam as salas de jogo para conhecerem pessoas do sexo oposto.

d)      Homens e mulheres que, para fazer tempo, visitam as salas de jogo e os bares.

e)      Homens e mulheres que visitam o espaço para viverem uma experiência de requinte e glamour.

f)       Homens e mulheres que visitam o Casino para vivenciarem experiências culturais.


Dentro destas 6 categorias pode começar a colocar layers,  isto é, aprofundando o seu “carácter”. Qual  idade dos mesmos; qual o seu estado civil; formação académica; profissão; como ocupam o tempo; moram perto ou longe.

Vai ver que vai chegar a muitas Personas, muitas Personas diferentes. Algumas das quais não as imagina Clientes do Casino, mas eles são.

Nota: 63% remember stories while only 5% remember statistics. What's your #contentmarketing strategy?

João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
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sábado, 21 de fevereiro de 2015

Tips for Life - #83

Great stories happen to people who can tell them — Ira Glass



Uma achega para pensarmos em contar histórias e dividir experiências.

Uma versão da Sopa da Pedra baseada numa fábula da Europa Oriental.

O dia tinha nascido frio, mas as árvores tinham explodido em cor. Os vermelhos e amarelos da natureza estavam fabulosos. Era como se as folhas das árvores tivessem engolido a luz do sol e que, aos poucos, a estavam libertando.

Os campos apresentavam o dourado das abóboras e aboborinhas. As árvores apresentavam maçãs e laranjas com aspecto de serem muito doces. A fragrância destes e de outros frutos vagueava e pelo prado.
 
Um mendigo descalço, de roupa rasgada e com os cabelos emaranhados estava naquele prado e sentia o cheiro de carne assada de um vilarejo localizado no sopé da montanha. A sua boca salivava - ele não comia há dois dias.
Desesperado, ele fez uma pequena fogueira à entrada da vila. Pôs a sua única panela ao lume e colocou uma pequena pedra na mesma.
 Usando a teoria mágica do "Suponha", ele pensou para si, que esta pedra poderá fazer uma sopa deliciosa. Ele sentou-se num caixote e imaginou que estava realmente fazendo uma sopa maravilhosa.
Os moradores curiosos saíram das suas casas e foram visitá-lo. Eles perguntaram-lhe o que ele estava fazendo, ao que respondeu: Estou fazendo uma sopa deliciosa. Preciso apenas de usar este pedra mágica. Ela faz uma sopa deliciosa. E reforçou: mais saborosa ainda é a sopa nestes dias de frio.
Os moradores ficaram fascinados com a sopa e começaram a comentar sobre o seu aroma fino e delicioso.
 
O mendigo convidou-os para se juntarem a ele e eles disseram que iriam juntar-se, mas que iriam trazer as suas próprias refeições e que assim, os seus petiscos seriam o complemento da magnífica sopa gourmet que estava a ser preparada.
Os aldeões trouxeram presunto, chouriços, perus, etc, etc., etc.…um verdadeiro banquete estava a ser proporcionado a todos, por todos.

Entretanto o Padre da Vila antes do repasto começar, diz: “Vamos rezar”.

Já o cozinheiro da sopa da pedra pensa para ele: “Vou rezar que toda esta maravilhosa comida não resfrie antes de eu a comer.”

E, logo após a oração, desata a comer tudo como não houvesse amanhã.

Entretanto ele parece não ver que os aldeões bebiam, taça após taça, a sua “sopa maravilhosa”, enquanto ele comia tudo o que estava à sua vista, incluindo a metade de uma torta de morango.

Quando o mendigo terminou, ficou sentado por alguns momentos, como que atordoado de tanto comer.
 
Finalmente, ele levantou-se, guardou a sua pedra mágica e saiu. Não olhou para trás

Conclusão: Ao dirigir a sua imaginação, o mendigo foi capaz de criar a ilusão de uma sopa maravilhosa. Para ele e para os moradores.

O poder de uma boa história envolve as pessoas. O poder da imaginação ajuda a isso.

Há muitas histórias a serem contadas, a serem recolhidas, a quererem ser partilhadas.

Mesmo que use um pouco de imaginação, pode aplicar a Teoria da Sopa da Pedra à sua vida e melhorar o que está à sua volta.


terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Convença-me (emainada)

A quantidade de serviços similares que hoje em dia existem é assustador.
Quem os presta faz com que sejam ou se pareçam todos iguais. Não procuram, muitos deles, diferenciarem-se do vizinho. Tudo igual.
Muitas vezes até copiam o mau-feitio
O processo de cativar um Cliente  pode ser muito longo.  O modo como se perde um Cliente pode ser à velocidade da luz,,,

Segue uma pequena história, copypastada da net.
 
I
Ando pela rua.
Há um buraco ao fundo da rua.
Caio nele.
Estou perdido, … impotente.
Não é culpa minha.
Demoro muito para encontrar a saída.
II
Caminho pela mesma rua.
Há um buraco ao fundo da rua.
Finjo que não vejo.
Caio nele novamente.
Não posso acreditar que estou no mesmo lugar.
Mas não é culpa minha.
Demoro ainda muito para encontrar a saída.
III
Caminho pela mesma rua.
Há um buraco ao fundo da rua.
Vejo que ele está lá.
Caio nele… é um hábito… mas os meus olhos estão abertos.
Sei onde estou.
A culpa é minha.
Saio imediatamente.
IV
Caminho pela mesma rua.
Há um buraco ao fundo da rua.
Contorno-o.
V
Caminho por uma rua diferente.
 
Um facto interessante do processo "convença-me". Passa por se contarem histórias. Algo tão simples, tão económico, que pode dar milhões....



João Paulo Marques
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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Tips for Life - #37

Find the simple story in the product, and present it in an articulate and intelligent, persuasive way.
— Bill Bernbach



Por alguma razão o que repetimos com facilidade, que herdamos do passado e queremos transmitir para o futuro, nós e todos,  são histórias e não definições.

Contar histórias pode ser tão simples como começar a andar d bicicleta. Há que começar....a pedalada virá

Para mais histórias, segue uma historieta e mais outra.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Tips for life - #7


Smart people are attracted to stories, not feature lists.
— Johnnie Manzari
ah pois é!!!!!  
Uma história prende...quando explicamos e envolvemos as pessoas nos processos, fazemo-las parte da Organização...quando só debitamos ordens....estamos apenas a vender BigMacs...claro que todos precisam (podem precisar) de orientação e de quem decida....

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Tips for life - #6

Find the simple story in the product, and
present it in an articulate and intelligent, persuasive way.
— Bill Bernbach







É recorrente em alguns o uso abusivo do "percebes" e do "portanto ou portantos"...e voltam a recontar a história...



Para não me alongar em prosas...seguem dois textos meus.



http://jpmarques.blogspot.pt/2013/06/quotes-23-marketing-and-sales.html  
http://jpmarques.blogspot.pt/2012/12/umbigoblog-12-blogar-melhora-nossa.html

sábado, 28 de setembro de 2013

Vendas sem Iphone - 11 – Rumores, Boatos, Fofocas e outras desconversas

Rumores 
11 – Rumores, Boatos, Fofocas  e outras desconversas


“Um estudo publicado pela empresa Harris Interactive, dos Estados Unidos, apontou que 60% dos entrevistados consideraram a fofoca como o maior aborrecimento no trabalho.”

Alguns (muitos) dos conflitos organizacionais nascem, na maioria das vezes, a partir de pequenos comentários que as pessoas fazem.  Esses comentários, algumas vezes, ganham vida e começam a percorrer os corredores da empresa.

 

Para combater estas (des)mensagens, tente saber a verdade junto dos sues superiores, junto de quem decide, perante o CEO.

 

Mas não há fumo sem fogo, devemos estar atentos à evolução dos mesmos. Podem tornar-se em informação útil. Há sempre quem fale demais, quem não sabe guardar informação, quem vasculhe os papéis dos outros.

 

Partilho uma história engraçada. Faz algum encontrava-me a almoçar com um amigo. A conversa da mesa do lado, impossível não a escutar porque a mesa era colada, era-me familiar. Fala-se de cartazes, outdoors… eu trabalhava numa gráfica.  Após os meus “vizinhos” terem acabado a conversa, introduzo-me. Digo quem sou e o que faço. Sai de lá com uma reunião marcada. Uma fofoca que deu em reunião


 


 

 

 

João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

UmbigoBlog - 9 . Partilha de histórias, partilha do mundo


9 . Partilha de histórias, partilha do mundo
 

Eu gosto de ler livros do Bruce Chatwin. Como gostei  de ler a Peregrinação de Fernão Mendes Pinto.
 
Se queremos ser pessoas mais interessantes e, por conseguinte, ser  um blogueiro mais lido e interessante, temos que procurar encontrar histórias, ter opiniões críticas e  sermos curiosos.  Viagens, museus,  concertos e festivais, e assim por diante, ampliamos a nossa vida.

Um blog permite-nos arranjar  / criar oportunidades.

Um  blogueiro visto como credível  é tido como um profissional  credível.


terça-feira, 30 de junho de 2009

HISTÓRIAS E ALGUMAS IDEIAS

HISTÓRIAS E ALGUMAS IDEIAS


Estes são os meus princípios. Se não vos agrada, tenho outros. (Groucho Marx)

Faço vida profissional na área das vendas já faz uns anos. Mas nas compras e nas negociações já levo bem mais tempo. Negociações domésticas ao princípio, e por ai em diante.

Digo-vos que gosto na área comercial. É (devia ser) um aprendizado (ou um reaprendizado) permanente e muitas vezes gratuito. Ao mesmo tempo que se trata de um desafio interessante.

Conquistar um Cliente novo, ganhar uma adjudicação em virtude de um serviço superior que estejamos a prestar ou da confiança incutida aos nossos Clientes é sempre algo que nos motiva e nos enche de brio.

Também aprendemos com os nossos erros e com as trapaças que nos pregam e nas quais caímos (de forma mais ou menos ingénua) ou com a má vontade súbita e inexplicável de terceiros em quem confiávamos.

Tenho sabido recentemente de algumas histórias (aliás, elas sempre aparecem) que me deixaram confuso. Confuso com a desonestidade das pessoas e com a falta de sentido cívico e de liderança que demonstram. Seguem, em seguida, algumas:

1) A história envolve um bonequinho que andava a ser vendido em papelarias e em casas similares por uma Empresa portuguesa. O negócio prosperava. Já ia no terceiro ano em que ele era comercializado cá na terra.
Era normal o escritório, na altura do Natal, estar quase sempre fechado. As vendas, por essa altura, disparam e torna-se necessário a presença da equipe de vendas (e, como todos nessa empresa, são também vendedores, andam na rua) nos Clientes. O escritório anda vazio e permanece assim até início de Janeiro. Ora, um vendedor espertalhaço, curiosamente o que era mais solicito e prestável a todos os apertos e sabendo deste facto -encerramento no Natal - resolveu ir ao fornecedor internacional e dizer simplesmente isto:
- O vosso Cliente em Portugal faliu! Se quiserem comprovar tentem entrar em contacto com o escritório, mandem faxes, liguem, …verão que não terão resposta. Claro que mais “de mentiras” pode ter sido dito. Ao que o dito vendedor rematou: - “ Eu estou interessado em pegar no vosso negócio e sei como funciona e dou garantias de TUDO.” Ele sabia como tudo funcionava.
Os Fornecedores ligaram, ligaram, ligaram….para cá e nada. Um silêncio absoluto.
Felizmente que alguém foi ao escritório e viu por lá vários faxes e entrou em contacto com o dito fornecedor e, simultaneamente, este, achando mesmo assim estranho o súbito desaparecimento, protelou a assinatura do novo contrato. Caso contrário, uma bela falcatrua seria feita.

2) Passadas numa PME
2.1) A Empresa é gerida de uma forma muito,…, digamos que Musculada, pelo que me foi confessado. A sua gestão muitas vezes, para não dizer a maioria das vezes…ou todas mesmo, contratava, despedia os colaboradores sem dar o mínimo cavaco. Uso o plural por que não foram nem 5, nem 6 …foram algumas mais.
Alguns destes Eventos eram acompanhados por intervenções públicas e inflamadas por parte da Gerência (gerente). Lembrava, pelo que me descreveram, as muito interventivas discussões no Parlamento Coreano.
Estranho era que essa gerência (esse gerente) não entendia ou não queria entender o mal- estar que esta situação causava na assistência silenciosa. A mim confiaram-me esse mal estar. Acredito que o mesmo seja sentido por todos.

2.2) Vários dos investimentos efectuados não são transmitidos correctamente à equipa de vendas. Não existe uma newsletter, um e-mail, uma reunião sobre o assunto. Nenhuma explicação técnica é dada, nada é dito sobre os mesmos, sobre o que podem fazer para potenciar as vendas…será que se esquecem que o sucesso da Organização passa também pela motivação da sua equipa de vendas?

Após alguns casos curiosos que me foram confiados sobre posturas que envolvem a Força de Vendas e a Organização como um todo. Proponho-vos uma compilação de algumas ideias de como um Vendedor (e todos somos vendedores pelo menos da nossa imagem) pode estar no mercado.
· Apostar na formação constante. Fazer com que se esteja sempre preparado. Vendedores de chamada banha da cobra já não subsistem. Os vendedores são os actores da Organização. Eventualmente aqueles que têm mais exposição. Muitas vezes o uso de algumas regras e não utilização de certas palavras, como por exemplo, usar diminutivos ou menosprezar os trabalhos que nos são pedidos e adjudicados (é um trabalhinho para nós), podem transformar, de forma positiva, o discurso da equipe de vendas.
· Ter entusiasmo e motivação. Pelo menos, mesmo que seja menos verdade, demonstre-o. Caso necessite, tente auto-motivar-se. Ter uma atitude positiva perante os factos também ajuda bastante.
· Persistência é algo que quem trabalha na área comercial tem de ter. O NÃO, em regra, é a resposta mais fácil e imediata de ser ouvida. Muitas vezes é dada por falta de tempo dos nossos interlocutores (o que pode ser verdade), por insuficiente informação dada por nós, por estarmos a falar com a pessoa errada. Certifique-se que estes quesitos ou contingências foram cumpridas ou são verdadeiras. Repita a chamada. Não se deixe vencer por uma Porta Fria. Um NÃO quase sempre encerra menos responsabilidades que um SIM. Dá menos trabalho que um SIM.
· Capacidade de ouvir é algo que falta a muita gente. Ouvir e compreender é essencial para tudo. Deixe o Cliente falar. Enquanto ele fala, vai sabendo da vida dele. Do que ele pretende, de como ele pensa, dos seus receios, etc. Aproveite o tempo que tem com ele. Há Clientes de todo o tipo. Os que falam, os que falam muito, os que falam apenas o essencial, etc. Só se conhece bem o Cliente, profissional e não profissionalmente, se o deixarmos falar.
· Faça perguntas construtivas, curiosas. Não aproveite a conversa para falar mal da concorrência, da sua Empresa ou da sua vida. Não interrompa o seu Cliente, não o corrija. Se tiver que o fazer, há sempre maneiras polidas de o fazer. Essa correcção pode sempre ser feita à posteriori.
· Mostrar segurança e firmeza é essencial. Quem faz negócios com alguém inseguro? Muito pouca gente. Essa segurança transmite-se no seu discurso e na linguagem gestual usada. Faça destes predicados boas ferramentas para a sua actividade.
· A segurança também é demonstrada pelo conhecimento que detém do seu produto / serviço. Quando mais souber do que vende, de como é produzido, mais fácil se torna a venda. É necessário acreditar no que se vende. Torna assim mais consistente e verdadeiro o seu discurso. Não prometa o que não pode. Não fale do que não sabe. Um telefonema para esclarecer uma dúvida junto da Organização ou uma resposta posterior, mas rápida, mostra também eficácia e pro-actividade.
· Todas as Vendas são um desafio novo. Os Clientes novos são um desafio acrescido. É necessário sair da zona de conforto para ter sucesso nas Vendas. Gostar de desafios e ter uma atitude positiva são ingredientes fundamentais para se ter sucesso na área comercial.
· Ter boa aparência e vestir de maneira adequada é algo que muitas vezes é esquecido. Lembro-me de um “não Colega” (pessoa com quem trabalhei e da qual não guardo boas recordações) que trabalhava a conta de um Partido Político. Após algumas visitas / reuniões, passou a deixar no carro a gravata e, posteriormente, o casaco. De alguma maneira assemelhou-se ao seu Cliente.
· Um bom serviço pós-venda cada vez mais é um elemento diferenciador. A venda não se esgota com a entrega da mercadoria e respectivo pagamento. Incuta aos seus vendedores, ao seu trabalho, esta preocupação. Um bom serviço pós-venda é um óptimo sistema de fidelização de Clientes e um método excelente de melhoria de qualidade. Qualquer deles gratuito. Um bom serviço pós-venda também demonstra pro-actividade. E, nos tempos que correm, cada vez mais há que o ser.
· A pró-actividade também está intimamente ligada com a procura de new business. Também ajuda a que se diversifique o negócio junto das Empresas. Para este aumento do envolvimento é muito útil ouvir os Clientes. Deixá-los falar.
· Mostrar lealdade, compreensão e não tentar enganar o Cliente são o comportamento a ter. Se discordar, faça-o de um modo polido. Não fale mais alto do que ele. Não contradiga de forma brusca e seca o Cliente. Pode não confiar nele, mas há garantias que pode obter para que os negócios acordados sejam concretizados. Já o inverso é mais difícil de suceder. É sabido que um Cliente insatisfeito fala muito mais do que um Cliente satisfeito. Muitas vezes, os primeiros contactos que desenvolvemos com os nossos Clientes podem chegar a ser pouco amistosos, inconclusivos, improdutivos. Mas, se ele dispôs de algum tempo para nós, é por que teve interesse.
· Esteja comprometido com o sucesso do seu Cliente. A confiança que lhe transmite, é o que ele fala de si. Seja o seu Personal Trainer. Quanto mais bem preparado ele estiver, melhor é para a sua Organização.

Uma característica que os mercados hoje em dia têm é que a Oferta tende a ser muito superior à Procura. Olhe para a sua Empresa, enquadre-a no seu mercado e chegará, com muita certeza, a esta conclusão.

Esteja ciente que hoje em dia a Formação concedida aos seus trabalhadores e a que pretende obter para si pode ser conseguida com um baixo custo ou mesmo de forma gratuita. A Internet está cheia de informação.

Igualmente, poucos segredos se podem guardar. Segredos que possam ter a ver com os equipamentos que se possuem ou sobre os nomes de quem está à frente de alguma Organização ou Departamento. Mais uma vez a WEB pode dar essa informação ou a multiplicidade de medias socais ou profissionais que existem ou mesmo o próprio site da Empresa. Sei de uma Organização que não deixa fotografar os equipamentos, nem é muito amiga de visitas às suas instalações; no entanto, expõe tudo no seu site. Descuido? Não sei. Má imagem? Sim!

O tempo não pára, não pare você também.

João Paulo Marqueshttp://jpmarques.blogspot.com; http://www.linkedin.com/in/joaopmarques

Gémeos, com vontade de estar em muito lado ao mesmo tempo e sem o conseguir. Por enquanto!?