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terça-feira, 3 de novembro de 2015

O nosso voto diário / o nosso debate diário

O nosso voto diário / o nosso debate diário

“Descobrir o que o consumidor quer, é fácil. Fazer algo em relação a 
isso, é que já não é assim tão simples.” (Liz Wetzel)





Todos os dias votamos, decidimos, fazemos escolhas. Começa logo  na roupa que usamos. Levis, Wrangler ou uma aposta num fato da  Decénio ou da Hugo Boss. Já fora de casa, após várias etapas (votos) domésticas, escolhemos onde tomamos o café. Acredito que aqui somos mais fieis (ia escrever conservadores, mas tem uma conotação política da qual eu quero afastar-me). E seguem-se várias decisões pelo dia fora.  Umas mais estratégicas, umas mais tácticas…outras bem mais simples. Mas vamos sempre votando, escolhendo

Os Clientes dos nossos votos, as Empresas, muitas vezes não percebem este escrutínio repetido, silencioso, diário. Esta eleição diária não necessita de uma contagem de votos,  de uma maioria…ela é ganha em debate, isto é, no contacto que se mantém entre as partes, Cliente e Fornecedor.
O que acontece quando queremos ganhar a terceiros, entenda-se concorrência, de forma rápida, quase instantânea,  é que o nosso factor diferencial, muitas vezes o preço, não é sustentável  numa política de médio e longo prazo. Mais, é facilmente copiável.

Esta minha teorização leva-me agora à nova coligação, a do PS, PCP e BE. Como eu acredito que as minhas prosas possam ser descobertas e lidas no futuro J, vivemos , no quarto trimestre de 2015, um momento em que a sociedade está dividida, em que o PS também parece estar dividido, Asis se diz.
Dois dos partidos do Arco (do destriunfo) da coligação são contra a Comunidade Europeia. Neste momento a sua decisão estratégica / táctica leva-os a defender, pelo menos a não hostilizar a Comunidade….como será o seu voto neste quesito em 2016…será  que o PS sabe, tem garantias do que vai ser.

Outro aspecto interessante da leitura do resultado das eleições é o seguinte. Se bem me lembro (ah saudoso  Vitorino Nemésio), o que estava a ser avaliado no passado 4 de Outubro eram vários partidos, vários e diferentes programas (alguns cristalizados). Não era uma escolha entre  o SIM e o NÃO. Fico sem perceber porque a leitura do resultado das eleições por parte das esquerdas se arvoa nesta escolha bipolar.



João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.

@joaodavespa