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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

O poder das motos

O Poder das Motos


Várias vezes deparei-me com o poder das motos. Muitos amiguinhos fiz nas minhas viagens de moto por Lisboa. As crianças olham, mesmo as que ainda andam de cadeirinha.

Faço um aceno, uma careta, uma língua de fora, um adeus…ganho sorrisos, “adeuses” e muita agitação por parte delas. Que coisa boa…os pais que me perdoem ….

Entre as várias historinhas vividas, lembro-me a do Manel…um puto do meu prédio. Um puto que será sempre puto para mim. A minha primeira moto grande foi uma Yamaha Diversion verde (alguns vão dar umas gargalhadas pela cor). O Manel, com uns 5 ou 6 anos,  várias vezes namorava a moto, mas de longe. Respeitando-a, talvez. Receando-a, quem sabe.

Um dia, lá no longínquo séc. XX, pegámos nele, colocámo-lo em cima da moto, e vai de fotografia. O puto tinha uns 5 ou 6 anos….hoje já tem mais de 20.

E não é que, até há muito pouco tempo, a dita fotografia ainda estava exposta no quarto dele. Esta é uma história de motos, que junto com outras,  causam-me uma boa emoção.

Nada comparada com a do relato  do menino que só abriu os olhos para ver uma moto.

João Paulo Marques


terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Tips for Life #131


The secret to our enduring brand lies in delivering an experience rather than just a collection of products and services. Harley-Davidson Annual Report





A HARLEY é dos melhores exemplos de marca / brand que existem no mundo. Não é, de todo, a melhor máquina, não  é, aos olhos de muitos, a mais bonita, é longe de ser a mais barata, a mais económica. No entanto, como muito poucas, consegue transmitir uma sensação de Harlista. O que quer dizer? Eu não sei explicar. Não me identifico…. Mas esta sensação de grupo, de ser Harlista, é muito apreciada, muito admirada, …desejada, perseguida.


Conseguiram isto tudo, uma legião imensa de fans, com um produto que não é top, mas tem uma história mega top. Uma história que os corajosos, os não corajosos, os motoqueiros, os não motoqueiros….perseguem (um pouco como o Ferrari, muitas fans, muitos menos Ferraris).


Uma marca, HOJE, pode combater pelo preço, ou pela qualidade de serviço ou pela aspiração…a HARLEY combate pelo mais intangível…A ASPIRAÇÃO.


Para um pouco mais sobre a história das motos, Quotes - #15 Marketing and sales


Não quero deixar de lembrar que a HARLEY permite uma customização infinita…o que leva ainda mais longe o sonho do Harlista.




domingo, 10 de novembro de 2013

AS MOTOS, AS CRIANÇAS e MUITO MAIS

AS MOTOS
 
Keywords: Motos, gosto de viver, crianças, descobertas
 
Há dias que me sinto portador deste amor invulgar que as crianças possuem pelas motos.

 Lembro-me, de um passado que já vai longe,  de uma criança do prédio dos meus pais, o Manel. Ele  tirou uma foto sentado na minha moto da altura e colocou-a no quarto e lá “viveu” durante uns anos. Recentemente, quando lhe comuniquei uma má notícia que me tinha acontecido, o Manel rapidamente associou a nossa amizade com a foto já com longos anos.

Vejo também a curiosidade que as motos despertam na putalhada.  Um dia, ao ver no pátio do recreio de uma escola umas crianças  que treinam comigo, o Pedro, O Diogo e o Tomás, estaciono a minha moto.  O facto de a parar em frente  à vedação despertou a curiosidade deles. Mal me viram, aproximam-se das grades da escola, e fazemos o nosso ritual…um carolo meu a cada um.

Mas esta experiência de cativar a atenção das crianças pelas duas rodas é algo que se repete no meu dia-a-dia.  São momentos felizes que me vão sendo proporcionados pela criançada,  quando esta olha para a minha moto. Retribuí-o comum sorriso, com uma careta, com uma palhaçada.

Mas isto de gostar de motos leva-me aos meus 15 anos. Nessa idade, com as poupanças conseguidas e o dinheiro desviado dos lanches e almoços da escola – um almoço era substituído  por duas sandes de rissol - , alugava uma sachonette ou uma mobilete no Campo Grande. Grandes aventuras, grandes passeios. Fazia-o sem carta de condução.  Agora já o posso admitir...

 

Mais perto no tempo, mas sem ser recente, lembro-me de estar a almoçar, com saudades de andar de moto (fazia uns 6 meses  que não andava) e, no meio de uma garfada, oiço um barulho que me era familiar. Eis que  passa uma mota igual à minha.  Quase lhe fui pedir para andar….sei que tinha argumentos convincentes para o convencer.

O que resulta disto….uma vontade de ter moto pelos anos fora, nem que seja com escadinha para subir nela.


João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
http://www.linkedin.com/in/joaopmarques
http://jpmarques.blogspot.com;
joaodavespa@hotmail.com
@joaodavespa


 

terça-feira, 4 de junho de 2013

Quotes - #15 Marketing and sales

If plan “A” fails — remember you have 25 letters left - Chris Guillebeau



Podemos não acertar à primeira, o que acontece a mior parte das vezes. Mas podemos acertar lá mais a frente. Há um fine tunning permanente que pode e deve ser feito.

Lembro-me de ler sobre o  lançamento / entrada da Honda (motos) nos Estados Unidos. Anos 60 do século passado. Eles quiseram entrar com motos de grande cilindrada. O mercado americano era assim. Apenas big bikes. Reinava a Harley Davison   e a Triumph, mas afastada.

Os japoneses tinham motas grandes e  mais  baratos. Mas, na altura, eram menos ajustados ao tipo de uso feito na américa. Os americanos faziam grandes viagens. As motas japoneses tinham alguns problemas a responder a este desafio. Pingavam óleo. Tinham que ser arranjadas no Japão. Toda a margem conseguida na venda esbatia-se no serviço de reparação

Mas a operação nipónica tinha, apenas para serviço da empresa, umas motos mais pequenas.
A operação das motos de grande cilindrada corria mal.  Um dos gestores, um dia, para combater a frustração com os resultados, foi fazer um cross com uma das suas motos mais pequenas.

Gostou da experiência e resolveu convidar os seus colegas para uma nova experiência. Todos gostaram. Mas, o mais importante, foi que, sem terem nada planeado, tiveram público. Quando acabou o “passeio” foram interpelados pela assistência. Esta  perguntou-lhes onde se vendiam as motas.

A resposta foi: não estão a venda; não temos para vender. Tinham uma estratégia e não a queriam abandonar. As motas de grande cilindrada

Só com muita insistência por parte de muitos americanos que queriam comprar as motos mais pequenas , a Honda começou a vender nos states estas motas de mais baixa cilindrada.

Não só a Honda percorreu algumas letras do abecedário, como também teve de alterar a sua estratégia.

Muitas vezes a solução do sucesso está na embalagem, num subproduto ou numa abordagem diferente. Neste caso estava, digamos,  num subproduto, as motos que eles não comercializavam nos states.

Mostra-se que vale a pena tentar e nunca deixar de olhar para o que nos envolve.


João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
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@joaodavespa



PS: Não era este modelo, mas não interessa.
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