terça-feira, 20 de setembro de 2011

POIS É – Ou o poder do Pois (ou um verdadeiro Poiscionário)

POIS É – Ou o poder do Pois (ou um verdadeiro Poiscionário)

Quando se vê, já são seis horas; quando se vê, é sexta-feira;
quando se vê, acabou o ano. (M. Quintana)
Keywords: Cultura, Serviço, Hábitos, Pois

Uma das palavras / expressões mais abrangentes que existem na expressão oral e escrita portuguesa (lusa) é a utilização do “POIS”. É fabuloso o seu uso, os seus múltiplos significados e democraticidade no seu uso. Não há quase nada a que não se possa responder com um “Pois”.
O Pois é usado em todos os estratos sociais e camadas etárias, não escolhe género ou idade. Ele é um poço inesgotável de respostas, não respostas, comportamentos e caracterizador de algumas personagens (profissionais) que convivem directamente (ou não) conosco, no nosso dia-a-dia.
Começo por apresentá-los como vem na gramática portuguesa

Pois conjunção coordenativa conclusiva/explicativa
1. logo, pelo que, portanto, por consequência, por conseguinte:
o Encontraste outro amor, pois segue o teu coração.
2. porquanto, porque:
o Calas a raiva pois tens medo do poder.

Mas o seu uso extrapola, em muito, a definição acima apresentada.
Alguém que use e domine o “Pois” não ficará sem resposta a dar a nada. O seu correcto domínio, alicerçado por uma linguagem não verbal adequada, será de grande utilidade. Ora vejamos.
Podemos usar “Pois” isoladamente em respostas afirmativas, negativas, inconclusivas, relaxadas ou vazias.
1) Está muito calor.
Pois (afirmativa).

2) Não devias ter feito isso (fez cagada).
Pois (não devia mesmo).

3) Ao ouvir alguém que fala e fala e fala…e que continua a falar.
Pois (pontuamos as pausas do orador com um pois. Podemos nem estar a prestar atenção… mas não passamos por mal educados).

4) Quando alguém nos pede para comentar algo que acabámos de ouvir.
Pois (não sabemos bem o que dizer ou o que opinar e sai um pois,.. um pois surdo… é politicamente correcto o seu uso e de extrema habilidade dialéctica).

5) Pois (relaxado)» há quem o use sem imaginação/ preocupação.

Mas este vocábulo pode ainda aparecer conjugado com outros (palavras compostas).

Pois claro » que pode significar concordância. No entanto, os mais hábeis fazem do seu uso algo parecido com um ioga mental. Usam-no para descasarem a mente. Parecem atentos… mas o que estão é completamente desligados.

Pois sim » o mesmo uso acima referido.

Pois não » quanto alguém nos interpela, quer ao bater à porta, quer na rua … educadamente podemos responder assim.

Pois é » quando queremos confirmar algo. Podemos ir do simples “pois é”, quando confirmamos o óbvio, sem emoção, ao “pois éééééé”… quase como o balir de um cordeiro…expressamos sentimentos de surpresa, admiração, de concordância.

Pois, pois» quando concordamos, sem reservas, com algo. O curioso é que esta expressão é utilizada para caracterizar os portugueses (de uma maneira algo brincalhona) em terras de Vera Cruz.

Pois talvez» que pode não querer dizer algo, pode querer ou não saber de todo o que quer dizer. Comportamento típico de alguns.

Pois então » mais uma vez concorda com o facto apresentado ou pode pretender reforçar algo que já disse. Muitas vezes, este reforço, demonstra o quanto o orador não está convencido do que pretende demonstrar.
Mas ainda se arranjava mais "Pois"

A utilização do “pois” tem ainda outros caminhos.

Depois » que tanto caracteriza a tomada de decisão de políticos, gestores, patrões, estudantes… como se vê, de todos, ou quase todos, nós.
Temos ainda Poiso, Poisada (ou pousada), Poisar. Todas elas a marcar algum imobilismo, inoperância ou descanso intelectual. Não que ele não seja necessário… mas caracteriza e ajuda a definir alguma inoperância.
Mas o “ Pois” também de internacionalizou.
Interessante será ver como a nossa velha aliança introduziu o “Pois” nos seus vocábulos.
Poison » o que ao princípio poderia ser um simples Pois Filho (pois son) mas, devido aos jogos de poder dos corredores dos palácios passou a significar veneno. Logo os franceses, não querendo ficar para trás, resolveram usá-la (e, eventualmente, usá-lo). Este idioma também o utiliza para significar peixe (Poisson)

Pois também é usado em Italiano. Comeram-lhe o “s”. Ficaram com Poi. Não conseguiram dar-lhe, penso eu, o uso imaginativo do Pois luso. Significa apenas “pois”. Mas já no mundo da moda temos a colecção Pois, há até uma Miss Pois (ou várias) , uma linha Pois (
http://www.pois.it/), um glamour Pois. Sem dúvida, uma rotura no universo linguístico Pois.

Já os espanhóis, talvez por não gramarem nada do que vem daqui, para além de colocarem por cá Bancos e de muito do nosso tecido empresarial, que vão comprando, não o usam como nós. Dizem um Pues sem força. Talvez possa ser por terem alguma dificuldade em “sonorizar ou ditongar” duas vogais seguidas sem terem de recorrer à tecnologia dos acentos.

Deixo-vos por fim com a caracterização, um pouco limitada (não minha, mas dos intérpretes), de alguns tipos de HOMENS POIS. Infelizmente “eles andem por aí”.

Encontramo-lo nas bancadas do nosso Parlamento….aqueles que dizem pois (nas suas mais variadas vertentes, mas sobretudo um pois relaxado ) a tudo que é emanado pelas suas cúpulas, dos quais nem sequer sabemos o nome, porque muitas vezes nem sequer aprecem regularmente no parlamento. Apenas os serviços da Segurança Social os conhecem pelo registos dos chorudos salários e regalias que usufruem.

Há aqueles que partilham as assessorias das empresas / organizações. Usam um Pois agradável… concordam com tudo, mesmo não sabendo (ou não querendo saber) do que se está a passar.

Já o Chico Buarque, poeta incontornável da língua portuguesa, prosou (e musicou) sobre o Pois é (
http://letras.terra.com.br/chico-buarque/86033/).

João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
joaodavespa@hotmail.com; Skype: joaomarques64
Http://www.linkedin.com/in/joaopmarques;
http://jpmarques.blogspot.com/
@joaodavespa

PS: A ideia deste texto nasceu da observação quotidiana do POIS e de querer explica-lo, a quem não o domina. Talvez após esta leitura o possam entender melhor.
Última hora:  Dado o (des) ânimo que parece estar a contagiar os portugueses e não só, fica mais uma contribuição no nosso idioma.  "Pois, isto não pode continuar assim."  Pode também ler-se
"Pois, esta merda não pode continuar assim." A diferença entre as duas poderá ser apenas espacial.

sábado, 10 de setembro de 2011

As saudades de um "Foda-se"

As saudades de um "Foda-se"


Um amigo meu, Miguel, a viver fora de Portugal, sem ouvir uma palavra de português durante uns 4 meses, encontrava-se numa estação dos correios.

Entra um senhor com uma pilha de cartas seguras entre as mãos e o queixo. De repente uma delas parece querer sair...o senhor força com o queixo...não sai uma, mas todas elas ...a pilha desmoronou-se...e sai um sonoro FODA-SE.

O Miguel ajuda na recolha das cartas e diz ao senhor: "Que saudades que eu tinha de ouvir português. Sabe, faz uns 4 meses não oiço português (só nos meus sonhos -esta inventei eu). "

Estabeleceu-se uma conversa agradável e remata o senhor: "Não quer vir hoje a nossa casa jantar? Vamos fazer bacalhau."

Coisas de portugueses...onde quer que seja e se esteja.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

How to leverage social media to accomplish your goals

How to leverage social media to accomplish your goals


• Committed to marketing or promoting your service / product / blog / organization in an ethical and anassuming manner

• Willing to listen, communicate, and share (the building blocks of social media marketing)

• Okay with doing things the easy way and don´t insist on going against the grain



Social Media marketing does not have to be a struggle.

(The Zen of Social Media Marketing)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

VAGABUNDEIE - O DINHEIRO ANDA NA RUA

VAGABUNDEIE - O DINHEIRO ANDA NA RUA


"A maioria das pessoas olha sem ver, ouve sem escutar e fala sem pensar. (Da Vinci)"

Keywords: Vendas, Gestão, Relacionamentos, Comunicação

Ande na rua, nem que seja para entregar o seu serviço aos seus melhores Clientes.





Por muitas definições que possamos arranjar para "Gestão", todas elas comportam a palavra"Comunicação"; a mesma dinâmica usamos para as "Vendas".

Normalmente conhecemos algumas dezenas, centenas ou milhares de pessoas. Há gente que conhece muita gente; há aqueles que vão a qualquer lado e lá conhecem alguém. Mas ainda sobram muitos aos quais podemos chamar de "aquela outra gente", que dependendo do filtro utilizado, podem chegar até aos 7 mil milhões.

Uma pequeníssima parte destes cruzam-se conosco no nosso dia-a-dia e muitas vezes não fazemos nada para os conhecer ou, pelo menos, para sermos simpáticos ou não sermos despercebidos.

Lembro-me de duas histórias vividas quase diariamente por mim (durante um certo período). Uma passava-se junto a uma máquina de café que ficava entre dois pisos e usada por quase uma meia centena de pessoas, colegas de trabalho. Havia um "colega" que quase nunca respondia aos bons dias ou a qualquer cumprimento afável que lhe era dirigido, por nós e penso que por muitos. Passou a ser alvo do efeito Coca-Cola: primeiro estranha-se, depois entranha-se, isto é, ao princípio incomodava-nos esta falta de educação. Posteriormente passou a ser um dos momentos de alegria do dia, dirigíamos-lhe sonoros cumprimentos que só faziam eco.

A segunda passou-se com um superior hierárquico que quando entrava no escritório, ao passar pela sala dos comerciais em direcção ao seu gabinete, raramente dirigia bom dia ou outro qualquer cumprimento. E a sua saída do escritório ainda era mais rápida. Em regra, entrava meio ofegante, algumas vezes dirigia um olhar helicopteriano sobre a sala, mas nada saía.

No nosso dia- a- dia cruzamo-nos com diversas pessoas que nada significam reciprocamente uma à outra. Mas, na verdade, não queremos, em regra, ultrapassar esta ignorância recíproca até que, quando necessitamos, por exemplo de querer vender algo (e eu sou vendedor, não o somos todos?), não o conseguimos fazer com espontaneidade e / ou a solução para a nossa venda pode estar na anónima "gente" que se cruza conosco. Num passado recente, ao almoço, dois sujeitos falavam sobre cartazes. Eu vendia cartazes e almoçava ao lado. Esperei pelo fim do almoço dos meus vizinhos e apresentei-me. Não consegui negócio, mas como tudo, ora se vende, ora não, o que interessa é aproveitar as oportunidades. Oportunidades de falar com as pessoas.

E como vendas se trata de interagir, o melhor é irmos praticando com a matéria-prima que temos à mão, as pessoas que se cruzam conosco (salvo seja claro). Ninguém nada sem se atirar à água. No caso das pessoas, para as conhecer, temos que ouvi-las, observá-las, ter a capacidade de vestir a pele dos outros e fazer um exercício, muitas vezes difícil, de pensar como eles (um dos exercícios académicos mais curioso com o qual fui confrontado foi a divisão aleatória de uma turma de alunos em dois grupos, opostos, em que se tinha de defender uma posição; as respostas eram binárias, sim ou não. Eu fiquei num grupo em que tinha que defender uma resposta com a qual não concordava. Foi difícil e era apenas um exercício académico). Claro que uma atitude com alguma humildade diante dos outros e perante a "gente" é algo que também deve ser posta em prática e, ao mesmo tempo, demonstrar a nós mesmos e aos outros que temos valor.

A nível pessoal, muitas vezes para estabelecer contacto com alguém, mesmo que nos seja conhecido, tentamos arranjar informações sobre essa pessoa junto dos nossos relacionamentos ou das várias medias sociais. Tudo para facilitar o encontro.

A nível de trabalho profissional o mesmo se passa. Recolhemos informações em estudos de mercado, inquéritos, entrevistas, etc. Tudo métodos que custam muito ou mesmo muito dinheiro e o resultado, nem sempre, é completamente fiável (mas sobre este aspecto não me adianto muito). Tratam-se de radiografias, muitas vezes produzidas por quem não tem sensibilidade para as fazer. Quantas vezes somos alvo de inquéritos telefónicos em que os entrevistadores se atrapalham quando as nossas respostas estão fora dos parâmetros dados (e nos dizem que a resposta só pode ser A ou B).

O que muitas vezes falta aos nossos gestores é a pouca percepção que eles têm do que se passa fora do gabinete.

Trabalhei, se se pode dizer assim, com dois gestores de topo que durante a sua permanência na Organização nunca manifestaram interesse em conhecer o mercado pelos nossos olhos, através de visitas aos Clientes que acompanhávamos, em visitas de apresentação da Empresa. Acrescento ainda que o mercado de onde vinham não tinha nada a ver com o mercado onde eu desenvolvia actividade. Aliás, acrescento que nunca tiveram conversas conosco sobre o que achávamos ou pensávamos.

Se posso acabar com uma recomendação, digo-vos. O trabalho de secretária é importante. Muitas vezes é lá (e apenas lá) que solucionamos os problemas. Mas estes também são solucionados perante os Clientes (ou mesmo evitados) e o dinheiro está com eles, não na nossa secretária.



João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
joaodavespa@hotmail.com; Skype: joaomarques64
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domingo, 21 de agosto de 2011

PRODUTIVIDADE – Formas de a aumentar

PRODUTIVIDADE – Formas de a aumentar



                                 "Não estimo muito o homem que não é mais sábio hoje do que foi ontem. " Abraham Lincoln


Key words: Produtividade, Gestão, Tempo, Recursos, Optimização


A Produtividade é basicamente definida como a relação entre a produção e os factores de produção utilizados. A produção é definida como os bens produzidos (quantidade de produtos produzidos). Os factores de produção são definidos como sejam pessoas, máquinas, materiais e outros. Quanto maior for a relação entre a quantidade produzida por factores utilizados maior é a produtividade.” Comecei, para não haver dúvidas, com a definição da Wikipédia.

É reconhecida alguma da nossa falta de produtividade. Não que a mesma seja devido à falta de esforço ou ausência de dedicação, mas sim ao resultado de não saber como fazer e de algum relaxamento que existe no que diz respeito ao cumprimento de prazos e de assumir responsabilidades. Alguns destes problemas, atitudes, seriam resolvidos com uma melhor Direcção e / ou com um ensino mais qualificado. Claro que estas soluções são duas, entre muitas a poderem ser tomadas.

Há casos clássicos de perca de produtividade. Claro que não se pretende impedir que colegas de trabalho convivam, mas:

• - há sempre uns que estão dispostos a tomar mais um café,
• - a ir fumar mais um cigarro,
• - a ler e reler os jornais,
• - a distrair-se (e a puxar) com a conversa dos outros,
• - para não falar de tempo excessivo investido na internet.


Nestes casos não são só eles que diminuem a produtividade. São também os participantes do “encontro” que reduzem a sua produtividade.

Sugiro agora alguns comportamentos a ter (ou a seguir) para melhorar a sua produtividade (e a dos outros):


1 - Cumpra horários

Não só nas reuniões, mas chegue um pouco mais cedo, e aproveite o facto de nos inícios da manhã, muitas vezes, consegue-se despachar assuntos pendentes da véspera ou organizar a agenda do dia.

Oiço frequentemente: “Para quê chegar às 9h, quando ninguém está ainda a trabalhar”. Como se a preparação do trabalho que temos que desenvolver dependesse da presença de terceiros. Como se não houvesse assuntos pendentes da véspera.

Os 5 minutos que podemos usar para chegar mais cedo às reuniões permitir-nos-á recapitular o que pretende da reunião e não ficar nervoso por um eventual atraso.

Infelizmente, existe alguma (lusa) incapacidade inata de cumprir horários profissionais.


2 – Divida um projecto grande em diversos pequenos e com deadlines

Um grande projecto pode parecer-lhe impossível de ser concretizado. Mas a sua divisão em alguns pequenos projectos permite-lhe priorizar etapas, alocar melhor os recursos, gerir adequadamente o tempo e entusiasmar-se com cada etapa vencida.

Ninguém começa por querer correr a maratona. Eu, após vários anos de inactividade física, interrompida por períodos de inactividade forçada, mas com algumas idas esporádicas à piscina ou passeios de bike, recomecei a fazer desporto regularmente em Janeiro. Não me vou propor a correr uma maratona, mas, quem sabe, em Dezembro, entro numa São Silvestre (e no estrangeiro).


3 – Escrever uma “To Do List”

É sabida a dificuldade de priorizar mais de 7 hipóteses (5 +/- duas hipóteses). O facto de as passarmos a escrito ajuda-nos a hierarquizá-las, a organizarmo-nos, a limpar as listas antigas de tarefas a desenvolver. Evitamos assim de arrastar tarefas de lista em lista.

Quando escrevemos o que queremos fazer, temos que pensar nas tarefas. O facto de as reduzir a escrito faz com que estabeleçamos um compromisso com as mesmas (e conosco).

Quantas listas já fez? Quantas listas já desfez por incumprimento?


4 - Delegue

Delegue internamente tarefas que outros, eventualmente menos qualificados ou preparados para o efeito, podem executar.

Porque perder tempo a “carregar” valores de um balanço para uma folha de cálculo quando um júnior o pode fazer por si, eventualmente de forma mais rápida, e ficar contente de o fazer?

Delegue / subcontrate externamente tarefas que não lhe tragam valor acrescentado, nomeadamente, contabilidades, estafetas e outras actividades em que não se sinta vocacionado para executar.


5 – Emails e telefonemas

Não se sinta na obrigação de estar sempre a ver a caixa de emails. Pode também parametrizar a mesma e só receber correio quando carregar numa tecla específica. Assim não se distrai com as sucessivas entradas de correio.

Se você tiver algo muito, muito, muito urgente vai mandar um email ou liga pelo telefone? Há também mensagens de determinados emissores que aparecem sempre com o sinal de urgente. Dê-lhes a atenção que a sua experiência no contacto com eles lhe indica que deve dar.

No caso dos telefonemas, pode resguardar-se durante algum tempo e não receber telefonemas.

Imagine o tempo de concentração que consegue obter se se desligar do email e do telefone durante algum tempo.


6 – Shortcuts / Macros

Muitos de nós não gostam de ler os manuais de instrução. Mas o tempo que se pode ganhar e a melhoria de performance que se pode obter na utilização dos aparelhos após a leitura dos mesmos?

Muitos dos Softwares informáticos, para não dizer todos, têm múltiplos shortcuts que nos ajudam a ganhar tempo e a melhorar o nosso trabalho. Infelizmente, os manuais raramente são lidos ou são vistos pelos produtores como material importante.

Lembra-se dos F´s do seu teclado? Há muitos mais...


7 – Aposte na formação / Despenda tempo a formar pessoas

Todos nós já fomos juniores, estagiários, novatos. Todos nós já tivemos de aprender. Espero que assim se mantenha (falo por mim e por muitos), ir aprendendo e aqui o gerúndio parece-me bem apropriado.

Dedique tempo (seu e dos mais velhos) a receber os que começam. Este tempo vai ser precioso para perceber as capacidades dos mais novos (e as suas lacunas). Conseguirá assim também passar-lhe a Cultura Organizacional, essencial para o sucesso da sua integração.

Se verificar que os estagiários (e não só) fazem sistematicamente as mesmas perguntas (interrompendo o seu dia-a-dia), talvez não os tenha treinado bem ou não lhes tenha dado os materiais de consulta adequados.

Muitas vezes estas questões podem ser facilmente respondidas com um bom manual e instruções (escritas) bem claras.

Igualmente, quando um número razoável de Clientes ligam para a Empresa colocando a mesma pergunta ou semelhante, porque não a responder pelo SAC (Serviço de Apoio ao Cliente). Poupa o seu tempo e torna mais confortável a vida ao Cliente.

Quantas empresas conhece que fazem um uso desajustado (ou mesmo inexistente) do seu site ou descuram a formação dos seus juniores?


8 - 60 segundos / Copo de água

Qualquer resposta que tenha que dar comporta, pelo menos, 60 segundos para poder pensar. Se tem dúvidas, analise novamente os dados. Será que está a esquecer-se de algo? Dar respostas emotivas não costuma ser o modo de conseguir os melhores resultados. Se quer ganhar algum tempo para si, nas reuniões tenha sempre uma garrafa de água e um copo. O tempo que a demora a abrir e a beber água....permite-lhe pensar e observar o seu "opositor".

9 - Procrastinação

Acabe com ela. Se tem dificuldade em desenvolver um tipo de tarefa, ataque-a logo de manhã. Se a deixar para o final do dia, talvez a leve para o dia seguinte. O adiar da resolução de problemas só vai dar-lhe mais uma tarefa para o dia seguinte.


10 - Atitude / Comportamento

O ser pro-activo, o antecipar os problemas, o falar menos (não perdendo a clareza), o ouvir mais, o escrever em vez de memorizar ...vai melhorar a sua produtividade.


11 - Metas

Comprometa-se com as metas. O trabalho feito em equipa trará sinergias e espírito de grupo e estes dois factores são essenciais para o sucesso. Se achar que tem que dividir essas metas em submetas, faça-o.

Recentemente li uma história de um escritor espanhol de cujo nome não me recordo. Ele tinha sido sempre um "não desportista praticante". Eis que lhe foi recomendado a prática regular de desporto. Começou a querer correr, não conseguiu. Tentou novamente e acabava logo ali. Propôs-se a correr todos os dias. Começava por um minuto dia. Quando viu que conseguia correr esse minuto por dia sem desfalecer, delineou um plano. Todos os dias correria e incrementaria 30 segundos à corrida da véspera. Rapidamente chegou aos 20 minutos diários por espanto dos seus amigos.


12 - Hora do fala sozinho

Não fale sozinho; não faça as coisas sozinho; não queira decidir tudo sozinho; você não está sozinho.

(nome retirado do programa do Hora do Brasil, obrigatório ainda na rádio brasileira. Nos anos 60 relatava, em laia de propaganda, as medidas do governo de Estado Novo implementava).




Para aumentar / melhorar a sua produtividade não precisa de o fazer apenas amanhã. Comece hoje. Acredito que estas dicas podem-lhe trazer alguma ajuda ou algumas ideias novas.


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João Paulo Marques
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domingo, 7 de agosto de 2011

VISITAS AOS SITES - A importância da informação na rede para atrair Clientes

VISITAS AOS SITES - A importância da informação na rede para atrair Clientes


          Quando achamos que temos todas as respostas, vem a VIDA e muda todas as perguntas. (Maurício Costa / LinkedIN)

Keywords: Gestão, Sites, Web, Vendas, New Business

Quase todas as empresas que estão no mercado têm sites. Muitas já usam as várias medias sociais. De forma activa e correcta? Isso nem sempre.

Abrir um site e deixá-lo lá, estático, vai acabar por ser um péssimo cartão de visita. Informação desactualizada não atrai Clientes (pode pensar-se que a Empresa fechou).

O modo (e a tecnologia) como se desenvolvia um site há 5 anos não é o mesmo que hoje é utilizado. Pense no seu portátil que tem 5 anos (se o tiver ainda) e veja a dose de paciência que tem que ter para trabalhar com ele.

Muitas vezes para compensar alguma inactividade oficial na web são os próprios colaboradores que mais desenvolvem as tarefas de divulgação e de marcar presença. Fazem assim o trabalho de divulgação na web que é tão necessário. Se o fazem da melhor maneira? Nem sempre. Mas talvez seja melhor do que nada.

Já tentaram responder a esta pergunta? Porque é que o nosso site é consultado por (potencias) Clientes ? Algumas razões podem ser apontadas:

- o Cliente tem uma necessidade bem específica, resolveu Googlar e a nossa Empresa apareceu;

- um anúncio, uma campanha publicitária ou outra qualquer fonte de informação fez chegar o nome da Empresa a esse potencial Cliente. Terá ele uma necessidade real, potencial ou mera curiosidade? Viremos a saber;

- alguém que já tem propostas da concorrência e pretende ter outras alternativas;

- alguém curioso que é atraído por um site extremamente bem feito e muito criativo (ou precisamente o inverso para que sirva de exemplo)- word of mouth;

- um fornecedor que não tenha possibilidade de desenvolver um trabalho específico, quer por incapacidade técnica ou tempo, e possa recomendar a Empresa;

- engano feliz, isto é, alguém que anda a procurar informação na net e deparou-se com o nosso site.


Será que as Empresas (e quem gere os sites, se houver alguém específico) sabem esta informação?

Entre no Google, Yahoo e em outros motores de busca e escreve o nome da sua Empresa e veja o que aparece. Faça também uma busca pelo que pensa que seja o seu "core business". Algumas conclusões vai tirar. Será que eram aqueles que antecipava?

Tenha em mente que o modo de fazer negócio no passado não é o mesmo que é utilizado no presente.

Eu comecei a trabalhar na área comercial com listas telefónicas. Era a fonte mais imediata de ter contactos. Cheguei a arrancar algumas folhas delas quando ia de férias para outros distritos. Quantos de vós usam hoje listas telefónicas de papel?

Hoje em dia não é necessariamente importante ser o primeiro a aparecer, mas é essencial sermos dos primeiros.

Arranjar um site que:
- dê informação clara e precisa;
- ajude o Cliente a ter respostas e que não lhe cause dúvidas;
- não force o Cliente a decidir;
- seja facilmente navegável;
- traga informação de como localizar a Empresa.

Eis alguns atributos que irão fazer com que o seu site seja procurado e que as suas vendas aumentem.


Claro que um profissional que entenda de SEO e que não lhe prometa o mundo, mas um trabalho sério e bem feito, irá ajudá-lo e muito.

Pense na quantidade de "público" que anda na web sem ter uma marca eleita, um serviço bem definido e pense o que um site bem construído pode fazer por si.

Recentemente uma Empresa minha conhecida, pelo facto de ter o seu site em espanhol, conseguiu ter Clientes na Argentina. Sem ter feito qualquer esforço comercial. O que prova que o seu site está para o mundo.



João Paulo Marques
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REASONS TO BUY

We believe that business buyers are interested in making buying decisions that allow them to visualize doing one of the following:
1 - Achieving a goal
2 - Solving a problem
3 - Satisfying a need

Buyers my not articulate these criteria, but you can be assured that their motivation for buying will fall into one of these categories.