quarta-feira, 3 de setembro de 2014

AS VENDAS E OS SERVIÇOS TÊM AROMAS . ESPERA-SE QUE SEJAM BONS


AS VENDAS E OS SERVIÇOS TÊM  AROMAS . ESPERA-SE QUE SEJAM BONS

Os impostores são pássaros de voo curto…(espera-se).
Keywords: serviço, vendas, promessa de valor, aromas, más experiências

 
from QR Codes Kill Kittens
Comprar, seja o que for, é um acto que carece de confiança.
A compra implica uma entrega de dinheiro. Cada um adquire o que para ele representa a melhor escolha. Não que esta venha  a ser a escolha correcta. Mas foi a escolha. Nesse momento pareceu-nos a melhor ou a possível.

Para tentar obviar estes estes problemas e para ficarmos de consciência, digamos que, tranquila, analisamos, comparamos,  falamos com a nossa consciência, apelamos às nossas emoções passadas, presentes e projectamo-las no futuro, olhamos para a carteira, para a utilidade e funcionalidade…e  tomamos uma decisão.

O que acontece? Uma de 4 soluções.

Compramos! Não compramos! Adiamos a compra! Compramos outro produto!

Cada compra, podemos dizer, é um desafio novo. O que queremos mesmo é que a nossa decisão seja a correcta. Não nos queremos enganar; não queremos ser enganados.

Por esta razão, por muitas outras razões…suspeitas ou insuspeitas, previsíveis, imprevisíveis, uma compra  é como que uma promessa de valor. Quando fica aquém do esperado, pode resultar numa péssima experiência.  Uma imagem que fica retida no comprador (NÓS), sobre a empresa vendedora e sobre o vendedor (os outros). Independentemente do canal que venha  ser usado.  O que pode resultar? Quebra de confiança.  Dificuldade em efectuar uma nova compra. Dizermos que se trata de uma má experiência ou de um mau fornecedor. Fornecedor que podemos passar a  [deletar].

Uma marca que respeitamos, não falando das Apples ou BMW´s que admiramos (talvez) pela sua capacidade de inovação e pela a aspiração que  alguns dos seus produtos nos provocam, tem a ver, repetindo-me, com a confiança que ela nos dá, muitas vezes superando as nossas expectativas. Também a confiança é-nos transmitida quando, ao nosso lado, vemos que o Fornecedor resolve o problema do Cliente…quando este último é bem tratado … Imaginemo-nos num estabelecimento comercial, seja ele qual for, e, ao nosso lado, vemos e assistimos a um péssimo serviço (independentemente de termos sido ou não já servidos). Vontade para voltar? Talvez não exista.

Num mundo cada vez mais plano (lembrei-me do livro do Thomas Friedman), num mercado cada vez mais conectado, com os negócios cada vez mais competitivos, cada Pessoa, cada Empresa, cada Vendedor, pode ganhar um poder imenso.  Uma boa experiência pode correr o mundo; uma má experiência correrá bem mais depressa o mundo e com efeitos inesperados e incontroláveis.
Explico o porquê deste texto? Tem a ver com o passado, com o presente e com o futuro.
O passado  devido a algumas péssimas  experiências. O presente por me ter sentido enganado num site de compra de vouchers. O futuro…para alertar alguns sobre o poder do bom serviço tudo o que  ele significa e proporciona.

Pode ser por isso que tomamos café sempre no mesmo estabelecimento; que almoçamos quase sempre no mesmo restaurante; que compramos o jornal sempre no mesmo quiosque.
Para aqueles que andam mais familiarizados com os termos financeiros, falo-lhes do VALS (valor actualizado líquido do serviço)….ou do aromaserviço…o aroma do bom serviço.




Remato com: quem quer que  você seja, quanto dinheiro tenha, que carro conduza, a quantidade de followers ou likes que apresente  nas medias socias, não se esqueça de que a qualidade de um bom serviço e as boas maneiras que coloca nos seus relacionamentos , são sempre valores apreciados e que não se esquecem. Caso o seu comportamento passe por defraudar os Clientes, os seus Colegas ou os seus Funcionários, pode ter muito de tudo…mas o tapete da entrada do  seu negócio não vai ser usado.

 
João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
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Haapy Clients = Loyal Clients

Os Fornecedores esquecem-se da importância de manter os Clientes bem tratados, bem alimentados....
Uma venda não acaba na factura, no recebimento desta....uma próxima venda começa quanto ainda não acabámos a anterior.

Ah... não engane os seus Clientes.



domingo, 31 de agosto de 2014

(DES)POLÍTICAS DAS EMPRESAS

(DES)POLÍTICAS DAS EMPRESAS

Feedback não é uma opção. É uma obrigação da gestão

Keywords: mau serviço, política da empresa, clientes, políticas comerciais, vendas

Recentemente tenho recebido uns telefonemas de uma companhia de seguros. Foi um amigo que me indicou a essa companhia. Eles têm uma campanha para motos e como eu ando de moto…podia ser um possível Cliente. Ligou-me algumas vezes e eu sempre estava ocupado. Na primeira vez pedi-lhe que mandasse a proposta por email. Responde-me: é política da empresa. Não podemos fazer isso. Tenho que falar consigo. Estranho….e como veio de um amigo, como também andei e ando pelas vendas, lá vou respeitando o trabalho dele. Ainda não falámos.

Recentemente tenho recebido uns telefoNOSnemas de uma operadora. Estão a oferecer-me isto e aquilo. Sempre que me ligaram, estava ocupado. Peço-lhes que mandem a informação por email. Dizem-me que não podem. É política da empresa.

Não muito recentemente fiz algumas críticas e pedi uma nova proposta a uma outra oPTeradora de telecomunicações. No site e nos emails não me respondem. Nos seus balcões dizem-me que não recebem queixas ou pedidos…que é a política da empresa.

Recentemente pedi um orçamento a uma gráfica. Como tinha dificuldade de identificar o papel a usar, mando-lhes um email com o pedido. Recebo como resposta  um, digamos, extenso email….explicando como aceder a plataforma. Resposta ao orçamento, NADA. Dicas de que papel usar, Nada. Deve ser política da empresa não responder a pedidos e esclarecer dúvidas.

Isto do Cliente ser confrontado com uma resposta típica, clara e inconclusiva…é a Política da Empresa deixa-me a pensar em algumas políticas.

Não deverá ser Política da Empresa ouvir o Cliente e tentar facilitar-lhe a vida? Será que quem emana essas políticas tem contacto com os Clientes? Já andou na vida comercial? Será que em assuntos em que os Clientes ou Prospects, mesmo quando são as  empresas a tomar a iniciativa, uma resposta como .. É Política da Empresa é a melhor forma de agradar?

A política da minha (auto)empresa passa por tentar deixar os Clientes confortáveis e confiantes no meu trabalho.
 

João Paulo Marques
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sábado, 30 de agosto de 2014

Os flyers e o meu Jaguar E

Os flyers e o meu Jaguar E

"O que mata uma doninha é a publicidade que faz a si própria.", Abraham Lincoln

Kyewords: flyers, regras, publicidade, desperdícios

Nesta prosa há uma mentira. Desafio que a adivinhem.
Falo-vos dos flyers São um meio de comunicação muito utilizado. Há determinados países, nomeadamente o Brasil, quem consiga algum sustento pela distribuição dos panfletos.

Mas mudo-me para cá, para Portugal.

Raramente dou atenção a eles, aos flyers.  Apenas quando  procuro recolher alguma informação, apanho flyeres, postais, brochuras…apanho tudo….e tudo vai para o lixo depois.

Os que o usam esta forma de publicidade podem até pensar que se trata de Marketing de Guerrilha….mas é Lixo Urbano.

Enchem a nossa caixa de correio (na minha está escrito  “Não Colocar Publicidade”…e não é respeitado.).  Muitas vezes encontro vários panfletos do mesmo no correio…coladinhos. …percebe-se que foram colocados aos magotes. Noto que uma caixa de correio com muita papelada é um sinal de que a casa está desabitada…por isso…um chamariz para a ladroagem.

Várias vezes apanho-os  espalhados pelo hall da entrada do prédio.  Porquê? Porque são colocados pela fresta da porta…boa imagem para a empresa (asseguro-vos que costumo escrever Empresa com E grande) que está a ser publicitada.

Outra utilização interessante é nos carros.  De Verão, de Inverno, com sol, com chuva, no vidro da frente, no vidro de trás, na porta, no puxador...

Aqui entra o meu Jaguar E. Deparo-me, várias vezes, com publicidade evasiva no meu carro. Como não deito papeis para o chã, vou guardando-os. Eu passo a guardar o lixo deles.  Como sou meio que distraído, algumas vezes ligo o para brisas com tal papelada lá exposta…uma sujice

Numa altura em que existem vários meios e ideias para cativar Clientes…o pessoal a desperdiçar dinheiro nesta papelada....

Sugiro:
  • ·         Um bom serviço – sempre foi uma boa ideia
  • ·         Uma eventual promoção – empresas de vouchers
  • ·         Uma recolha de emails nos estabelecimentos – crm e o seu poder
  • ·         Um horário mais alargado – os dias são cada vez maiores, notaram?
  • ·         Uma entrega em casa – cada vez há menos tempo, ah pois é
  • ·         Um cartão de fidelização – há que comunicar e fidelizar os Clientes

  Não será então boa altura de se ir esquecendo dos flyers?

Pode, pelo menos, se os quiser manter, usá-los, mas dando mais do que uma mera informação a dizer que existem no local X...pode oferecer uma experiência no seu estabelecimento contra a entrega do respectivo flyer.

Mas fica-se com um ou dois conselhos: 
  • ·         Não use flyers no tempo de chuva.
  • ·         Não use mesmo flyers.


Mas como a vida é para ser levada quebrando-se regras. Eu uso flyers!!! Quando? Quando fazemos acções de captação de crianças (espero futuros jogadores de rugby)  para o Clube de Rugby São Miguel.  Nestas ocasiões entregamos sempre flyers.


João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.

@joaodavespa @joaobeasii

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Colaborações inter e extra empresa


Colaborações inter e extra empresa

Basicamente, a Gestão significa influenciar a acção. Gestão é sobre ajudar as organizações e
                                                                                      as unidades fazerem o que tem que ser feito, o que significa acção (Henry Mintzberg)

Keywords: Gestão, Colaboração, Cultura Organizacional

Pergunto: É mais fácil que colaboradores da mesma empresa entre si ou é mais fácil que funcionários de empresas diferentes, mesmo concorrentes, o façam?

A resposta pode levar a que consideremos a primeira parte da pergunta a certa. Nem sempre é assim.

Muitas vezes a cultura organizacional parece não estimular colaborações….muitas vezes os funcionários parecem não apreciar e acreditar em colaborações…tantas vezes a pressão que existe nas empresas não abre espaço para estes comportamentos….algumas vezes não existe empowerment para que este comportamento apareça ou continue a desenrolar-se.

É uma pena que assim seja. Mas o facto de este tipo de parcerias, colaborações, entreajuda ou lá o que lhe queiram chamar nasça fora da Empresa, pode ser um meio e um caminho para que se potencie o poder da colaboração.

A constituição de Centrais de Compras, de cursos de formação específicos, a troca de experiências, o networking, branding sectorial e regional, optimizar recursos escassos como tempo, dinheiro…são factores que devem ser sempre pensados para trabalharmos com a nossa concorrência.

Nesta altura em que os mercados são gigantes, as inovações aparecem com muita frequência, etc…há que estimular as colaborações.

Um bom exemplo disso, no nosso mercado, é a Associação do Calçado,  a Associação da Maçã de Alcobaça…e muitas outras. Mas muitas mais deveriam existir.

 

João Paulo Marques
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