quarta-feira, 11 de março de 2015

Fui promovido. E agora????


FUI PROMOVIDO. E AGORA?

Trust yourself. Tomorrow (or even today) starts with you!!!

Quando  é promovido, em regra, tem os holofotes sobre si. A curiosidade vem dos seus  superiores, dos que o promoveram e daquelas que não o fizeram. Mas também dos seus pares, dos seus antigos pares e de muito e inesperado lado.  Falo em curiosidade. Mas pode não ser só isso….

Quando é promovido é natural que lhe peçam um plano de evolução e de acção. Digamos, para os próximos 60 dias.

Pense em todos os cenários macro (valoriza o euro, cai o governo, o petróleo sobe, escândalos  políticos, financeiros, passionais ,etc.),   em  perguntas que de use a técnica  “What… IF “, imagine conversas com todo o tipo de interlocutores (muitas vezes as respostas que quer,  vêm de quem menos espera). Cos estes planos consegue gizar respostas ponderadas e completas,  consegue descrever um quadro com a situação actual  e colocar-se  nesse ambiente-

Diga como vai trabalhar com a sua equipa. Diga também como eles vão trabalhar consigo. Insira o seu departamento na orgânica da Empresa. Afinal, você deve fazer parte dela…não é um Bad Bank….

Defina desafios, é para isso que foi contratado. Mas como a sua empresa não está sozinha no mercado, transmita o que poderá ser a visão que os Não Clientes, Concorrentes e, já agora, que os Clientes possuem da sua Empresa.

Respostas evasivas, inclusivas ou de Yes Man não devem garantir que a sua promoção se mantenha. Se se mantiver, talvez a sua empresa não tenha um futuro promissor. ..

No final do período que foi estipulado ou que você estipulou, faça o balanço do que se fez, do que se mudou, do que está a ser mudado, do que não consegue mudar, do que não quer mudar.

Diga que você existe. Diga que está para a mudança.

Afinal, o mundo não pára…não pare você também.

 

João Paulo Marques

O tempo não pára, não pare você também.


http://jpmarques.blogspot.com

@joaodavespa @joaobeasii

 

quinta-feira, 5 de março de 2015

Tips for life - #88


A vida é curta


Nenhum de nós está garantido para o amanhã. Facto.

Quando alguém que nos é próximo ou não morre inesperadamente, fazemos quase como um balanço da nossa própria vida:

·         o que é realmente importante,

·         como gastamos nosso tempo,

·         com quem lidamos,

·         como lidamos com as outras pessoas.
 
A perda é uma lembrança dura, cru da fragilidade da vida. Mas não deveria ser. Ou melhor, deve funcionar como um aviso para que  cada manhã, ao acordar, o dia que por ai vem deve ser encarado como um presente, um desafio, uma oportunidade de fazer novas coisas,  de aprender, de estar com os seus, de estar consigo mesmo…

Afinal de contas, um grande dia começa com uma grande mentalidade!!!

quarta-feira, 4 de março de 2015

Tips for Life - #87


Sistematizar, Automatizar, Delegar e Subcontratar  (ou o esquecimento  Passos Coelho ou um novo Princípio de Peter)

Muitos empreendedores, gestores, empresários perdem a sua paixão e entusiasmo pelo seu trabalho ou projecto porque estão de tal maneira  sobrecarregados com trabalhos desnecessários. Fazem tudo e mais alguma coisa  em vez de se dedicarem ao seu negócio e às suas funções.

Não sou contra a que tenhamos que fazer várias e muitas tarefas. Mas acredito no Princípio de Peter, não do Princípio de Pedro Passos Coelho.

É com o trabalho diário que desenvolvem Projectos. É com este trabalho que os negócios crescem.

Coloque sistemas para automatizar e terceirizar em  tudo o que  pode. Mantém-se assim focado no que pode ser realmente importante, os desafios diários que a gestão coloca e encerra.

Naturalmente, convém desligar-se dessas operações, mas não as esqueça

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Tips for Life - #84

Atraso sempre gera perigo



O atraso pode ser quase como uma espiral. Vejamos:
eu chego atrasado porque ele chega - parece justo
o atrasado sabendo que eu me vou atrasar, vai chegar mais atrasado - quase parece justo

Entramos  assim numa escalada de "atrasadez", de pouca produtividade, pelo menos por parte daqueles que são pontuais...



O que pode acontecer com este (mau) comportamento....the door is closed...quem sabe para sempre


Mas os atrasos não são apenas comportamentais. Os atrasos de obras, de projectos podem colocar EM PERIGO os mesmos. Perigo que pode chegar até ao adiamento ou cancelamento dos mesmos

Para uma leitura com mais carateres,  por favor, leia http://jpmarques.blogspot.pt/2013/09/nao-ser-pontual-e-como-faltar-verdade.html

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Tips for Life - #86

Atraso sempre gera perigo; o prolongar um grande projeto é muitas vezes para arruiná-lo.

Tips for life - #85

O prolongar um grande projecto é muitas vezes para arruiná-lo

Muitas vezes as evidências de que algo corre mal são vistas por terceiros, não por nós
Nas minhas aulas de Gestão de Pessoal tive um professor, Dr. Raúl Caldeira que falava-nos do distanciamento. Para exemplificar este conceito,  usava a seguinte metáfora: Visão Helicópteriana… ou seja, distanciarmo-nos .

No que diz respeito ao prolongar  dos negócios, dos projectos, penso que posso afirmar que no nosso futuro, mesmo que este seja já amanhã, poucas ou nenhumas certezas podemos ter. Uma das incertezas passa pela lealdade dos Clientes. Outra (des)assenta na superioridade da nossa solução, seja ela tecnológica ou mais terrena.

Outra razão que torna verdade a afirmação que dá título a esta minha  prosa é o querer manter algo por afinidade ou lucros passados.

As certezas para a manutenção de querer manter projectos são as que você, leitor, terá de incutir a si...a de querer aprender, ouvir, ensinar  e de crescer....pode assim AVALIAR.

João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Tips for Life - #83

Great stories happen to people who can tell them — Ira Glass



Uma achega para pensarmos em contar histórias e dividir experiências.

Uma versão da Sopa da Pedra baseada numa fábula da Europa Oriental.

O dia tinha nascido frio, mas as árvores tinham explodido em cor. Os vermelhos e amarelos da natureza estavam fabulosos. Era como se as folhas das árvores tivessem engolido a luz do sol e que, aos poucos, a estavam libertando.

Os campos apresentavam o dourado das abóboras e aboborinhas. As árvores apresentavam maçãs e laranjas com aspecto de serem muito doces. A fragrância destes e de outros frutos vagueava e pelo prado.
 
Um mendigo descalço, de roupa rasgada e com os cabelos emaranhados estava naquele prado e sentia o cheiro de carne assada de um vilarejo localizado no sopé da montanha. A sua boca salivava - ele não comia há dois dias.
Desesperado, ele fez uma pequena fogueira à entrada da vila. Pôs a sua única panela ao lume e colocou uma pequena pedra na mesma.
 Usando a teoria mágica do "Suponha", ele pensou para si, que esta pedra poderá fazer uma sopa deliciosa. Ele sentou-se num caixote e imaginou que estava realmente fazendo uma sopa maravilhosa.
Os moradores curiosos saíram das suas casas e foram visitá-lo. Eles perguntaram-lhe o que ele estava fazendo, ao que respondeu: Estou fazendo uma sopa deliciosa. Preciso apenas de usar este pedra mágica. Ela faz uma sopa deliciosa. E reforçou: mais saborosa ainda é a sopa nestes dias de frio.
Os moradores ficaram fascinados com a sopa e começaram a comentar sobre o seu aroma fino e delicioso.
 
O mendigo convidou-os para se juntarem a ele e eles disseram que iriam juntar-se, mas que iriam trazer as suas próprias refeições e que assim, os seus petiscos seriam o complemento da magnífica sopa gourmet que estava a ser preparada.
Os aldeões trouxeram presunto, chouriços, perus, etc, etc., etc.…um verdadeiro banquete estava a ser proporcionado a todos, por todos.

Entretanto o Padre da Vila antes do repasto começar, diz: “Vamos rezar”.

Já o cozinheiro da sopa da pedra pensa para ele: “Vou rezar que toda esta maravilhosa comida não resfrie antes de eu a comer.”

E, logo após a oração, desata a comer tudo como não houvesse amanhã.

Entretanto ele parece não ver que os aldeões bebiam, taça após taça, a sua “sopa maravilhosa”, enquanto ele comia tudo o que estava à sua vista, incluindo a metade de uma torta de morango.

Quando o mendigo terminou, ficou sentado por alguns momentos, como que atordoado de tanto comer.
 
Finalmente, ele levantou-se, guardou a sua pedra mágica e saiu. Não olhou para trás

Conclusão: Ao dirigir a sua imaginação, o mendigo foi capaz de criar a ilusão de uma sopa maravilhosa. Para ele e para os moradores.

O poder de uma boa história envolve as pessoas. O poder da imaginação ajuda a isso.

Há muitas histórias a serem contadas, a serem recolhidas, a quererem ser partilhadas.

Mesmo que use um pouco de imaginação, pode aplicar a Teoria da Sopa da Pedra à sua vida e melhorar o que está à sua volta.