quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Diminua o Risco, o risco que os outros percebem


As melhores ideias (podem) são perigosas
Keywords: Risco, Risco Financeiro, Discurso, Palavras que vendem

“Risco, em administração, designa a combinação entre a probabilidade de ocorrência de um determinado evento (aleatório, futuro e independente da vontade humana) e os impactos (positivos ou negativos) resultantes, caso ele ocorra.” ..é que se lê na Wikipedia

Aversão ao risco é um conceito em psicologiaeconomia e finanças, com base no comportamento humano (especialmente dos consumidores e investidores) quando expostos a incerteza.
Aversão ao risco é a relutância de uma pessoa para aceitar um negócio com um retorno incerto, em vez de outro negócio com um retorno esperado mais certo, mas possivelmente menor. Por exemplo, um investidor avesso ao risco pode optar por colocar seu dinheiro numa conta bancária com uma taxa de juros baixa mas garantida, em vez de optar por ações que podem ter retornos elevados, mas também tem uma probabilidade de peder o seu valor.

Fora dos campos mais matemáticos da economia e das finanças, as pessoas precisam fazer escolhas sobre como eles agir frente aos riscos do dia a dia. Alguns são preferem ser mais cautelosos, preferindo a minimizar riscos, mesmo quando o benefício potencial de uma escolha é grande.” ..é que se lê na Wikipedia 

Mas o Risco também é avaliado na análise que fazemos aos  nossos interlocutores. Ela é feita pelo que sentimos deles, pelas palavras que utilizam, pela linguagem verbal e não verbal.

Acrescento também as reticências que temos quanto aos fala-barato. Temos alguns modos de nos precavermos.
·       -  Deixá-los a falar com eles mesmos;
·       -  Muitas vezes a  1) não é possível, vamos então usar a palavra escrita…
·        - Interrogá-los, interrogá-los, interrogá-los….os mais fracos ou despreparados, desistem.

Quanto ao Risco: somos avessos ao Risco. Verdade. Mas isto do Risco pode ser visto como uma linha contínua, quase como uma cauda longa…mas há quem sempre procure viver sobre a linha do risco. Seja ele financeiro, de aventura…(em alguns casos de uma completa anormalidade porque coloca os outros em risco), de disparate (aqui a leitura fica ao vosso critério).

Um dos modos que temos de controlar, entenda-se, evitar riscos potenciais, é a utilização da palavra escrita (a oral pode ter leituras ambíguas).

Seguem algumas palavras / expressões / garantias  /teasers que podem fazer que os seus documentos não pareçam contratos de seguros:

Pague quando receber
Experimente, o que tem a perder
Não pedimos sinal
Experimente e veja se lhe interessa
Diga sim agora e decida mais tarde
Não lhe custará nada experimentar
Teste grátis
Devolução do investimento garantida
Garantia total por
Período de experiência
Pode sempre cancelar
Só queremos a sua satisfação completa
Avalie primeiro
Poe cancelar e qualquer altura
Tem a nossa palavra
Não terá os nossos vendedores à ligar-lhe a toda a hora
O que lhe pedimos é, simplesmente, que experimente
Tem a palavra e o testemunho  dos nossos Clientes
Fique apenas com a quantidade que quer (1)
Se não gostar, recolhemos
Risco Zero

1   1)   Neste casa lembro-me do negócio farmacêutico e da quantidade de medicamentos que temos em casa e ultrapassaram a data de validade.




João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
http://jpmarques.blogspot.com

@joaodavespa; about.me/joaodavespa

COISAS DE BANCOS (dos nossos bancos)

Café a mais, trabalho a menos
COISAS DE BANCOS (dos nossos bancos)


Sempre soube que aplicar dinheiro em bolsa era uma decisão que incorporava risco. Por isso evito a palavra jogar… Há uma enorme volatilidade…incerteza….enfim, muitos palavras podem ser usadas para quem investe dinheiro em bolsa.

Sempre quis admitir (e aceitar que assim era) para mim que as identidades que regulam estas matérias estão e são acima de qualquer suspeita. Soube sempre que os profissionais que estão a gerir as empresas são sempre sérios, até o deixarem de ser. Há uns que nunca o foram, nunca o pareceram,  e andam por lá, camuflados…mas isso  também todos sabemos.

Também sabemos que as competências de controlar e eliminar (sendo esta última tarefa praticamente impossível) de casos como o BES, BANIF, BPP e  BPN  cabe à CMVM, ao Banco de Portugal, às respectivas empresas de Auditoria e, em último caso, aos Governos.

Pergunto-me: Como é possível esta sucessão de crimes que, em alguns casos, depauperaram as poupanças integrais das famílias…

Que envergonharam e envergonham  os profissionais que trabalham nestas organizações, que de um momento para o outro passaram a ser vistos como incompetentes, charlatões, impostores.

Acções que lançaram sobre a economia portuguesa, a nossa economia,  suspeitas que passam por não sabermos controlar e analisar o que se passa por cá…

Assistimos também a comentários / desabafos de alguns cidadãos que foram ludibriados por falsas promessas de rendimentos, garantias de reembolso inexistentes e mais trinta por uma linha.


Fica-se com a ideia que se anda a usar muito do tempo de trabalho a tomar café e a falar de bola…

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Palavras a evitar

If there is one word I’d like to remove from any conversation about design, it’s “pretty.” Aarron Walter





Há muitas palavra que devemos retirar ou evitar no nosso discurso.... Essas palavras, muitas vezes, parecem querer significar uma coisa e significam precisamente o contrário…falo de diminutivos (sintéticos) …
Mas também podemos / devemos banir / evitar  determinados léxicos do nosso discurso.


segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Nuno Gomes e Cabo Verde



"Nuno Gomes, antigo jogador do Benfica e internacional português, atualmente a desempenhar as funções de diretor-geral do Caixa Futebol Campus, liderou uma comitiva encarnada que trouxe dezenas de pares de chuteiras às crianças do Porto Mosquito (Ribeira Grande de Santiago).

Trata-se de uma iniciativa da Fundação do Benfica, que “decidiu realizar os sonhos de muitos jovens desta aldeia da ilha de Santiago, em Cabo Verde”.

“Ao saber que não tinham chuteiras e que jogavam descalços ou apenas com um sapato, porque não tinham suficientes para todos, foi mobilizado uma iniciativa para resolver esta situação”, escreve o jornal A Bola na sua edição de hoje.

No entanto, quando já tinham entregado as chuteiras aconteceu algo curioso, revela o jornal, visto que chegaram mais uma dezena de crianças e aqueles que tinham recebido as chuteiras decidiram dar um dos sapatos aos seus amigos.

As reações, espontâneas consideradas espontâneas destas crianças motivaram o envio, mais tarde, não só de novos pares de botas para todos, como também equipamentos."

Com pouco faz-se muito...uma história que emociona

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

2016

Há muita coisa para fazer em 2016...muitas delas só não as fez porque andou distraído...


terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Banife-se (ou o meu depósito de 1000 euros que ardeu)


Banife-se (ou o meu depósito de 1000 euros que ardeu)
Caso de polícia ...

Perdi o meu depósito de 1.000 euros no BANIF. Na verdade nunca o tive. Vamos pensar que eu era possuidor de 1000 euros em bitcoin no BANif…deixem-me explicar

O Banco, o Banif, foi intervencionado em “O Banif foi recapitalizado pelo Estado a 31 de Dezembro de 2012, com recurso a capitais públicos no valor de 1100 milhões de euros, ficando o Estado com uma posição de 61% no banco. “ …parece que à data de Dezembro de 2015 totaliza “ intervenção do Estado no Banif totaliza, para já, custos 2.930 milhões de euros e António Costa garantiu neste domingo à noite que os gastos com a instituição não irão além daquela valor.  O primeiro-ministro admite mesmo que possa haver recuperação de parte desses custos.”



Quem já fez as contas diz que, para já, cada português tem / teve que arcar com 1000 euros……

Na verdade o que interessa é que se sucedem vários casos na nossa Banca. BPN, BPP, BES, BANIF….e ninguém consegue precaver estes escândalos…estas percas…estas desconfianças…esta má gestão….gestão que também é da responsabilidade do Banco de Portugal. Pergunta-se, pergunto, o que eles andam lá a fazer....


A vida Plug and Play (ou como passar a ideia de tornar a gestão mais fácil) e alguns


A vida Plug and Play (ou como passar a ideia de tornar a gestão mais fácil)


Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho.Clarice Lispector

A simplicidade é o último grau de sofisticação.



Keywords: KISS, simplicidade, teasers, vendas, gestão



“A simplicidade é o resultado da experiência prática, da maturidade dos gestores e do discernimento sobre o que é essencial para o sucesso dos negócios.” Ao que eu acrescento, um certo dom ou intuição para perceber que o caminho é o certo ou o errado.



Lembro-me que no meu curso de gestão. Numa das cadeiras falávamos do KISS. Um acrónimo que tem sido fácil de decorar, nem sempre de usar. Pode ser lido assim, “Keep it simple, stupid"…ou assim, “Keep it simply stupid”. Como várias leituras, idem da bíblia, uma vírgula (ou a ausência da mesma), faz muita diferença. Mas andemos…

Há quem defina a Complexidade como:

“A complexidade é o subproduto cumulativo de grandes e pequenas mudanças organizacionais que, no decorrer dos anos, complicam (muitas vezes de modo imperceptível) a maneira como o trabalho é feito.  As suas causas tendem a cair numa de quatro categorias: mitose estrutural, proliferação de produtos, evolução de processos e hábitos gestão.”



Mas o que andamos nesta prosa à procura é da simplificação: http://mexxer.pt/7-estrategias-simplificar-organizacoes/ ….gosto, particularmente, do Limpar o Mato (tem muito que se lhe diga). É algo que convém fazer de vez em quando…

Há, também, vários profissionais que usam e abusam de palavras complicadas, daquelas que são difíceis de escrever e dizer… Tenha em mente que nem todos os seus interlocutores são tão eloquentes como você….

Lembro-me agora das minhas visitas em trabalho à sede do PCP. Trabalho, não trabalho político….o facto de nenhum do  meus Clientes (e amigos) usar gravata por lá fez, rapidamente, que eu deixasse a minha no carro.  Mais tarde comecei a deixá-la em casa…abençoado PCP. Ou seja, simplifiquei, neste caso do PCP, o meu trato com eles.

Muita da simplicidade que é transmitida tem a ver com o discurso do emissor, a capacidade deste se ajustar ou não ao receptor. E como a vida é feita de palavras, e a gestão faz parte da vida, seguem alguns teasers / expressões para facilitar a vida.

Intuitivo
Simplicidade em si mesmo
Tudo o que tem que fazer é
Sem dores de cabeça
Um toque e..já está
Seguro e simples
Simples
Já está
É só encaixar
Fácil de usar
Extraordinariamente simples
Em poucos segundos
Manutenção reduzida
Piece of cake
Não pode ser mais fácil
Manutenção inexistente
Pra bebés
Instruções em português e vídeo no youtube
Fácil montar
Fácil de entender
Vídeo exemplificativo
Em um passo
Num só passo
Ainda mais simples
Rápido
Sem dores de cabeça
Simplificado
Rápido e fácil
Sem esforço
Não pode ser mais fácil
Excelente para começar
Automático
Fácil de entender



A utilização destas palavras (feitas de ideias feitas) tornará o seu processo de aproximação ao Cliente, de venda, de social selling mais simples, menos equivocado, mais assertivo.

Noto, lembro e relembro a utilização de certas muletas nos discursos, nas conversas…. Estas podem ser / são uma pura perda de tempo, uma confirmação de que o Vendedor não está seguro do que faz…a repetida utilização do “tás a perceber”, do “portanto” e do “portantos”(muito comum), o recontar por palavras iguais o que foi dito anteriormente….é um modo de complicar, de causar distração…enfado...

João Paulo Marques
O tempo não pára, não pare você também.
http://jpmarques.blogspot.com; @joaodavespa